Morrer, viver, eterna duvida no meu coração!
Por vezes quero viver, outras vezes nem por isso, so de pensar na hipotese dos braços abertos do meu lindo pai e fico com a certeza de que partir é certo, a certeza de que sou mais sentida lá do que aqui, o dia 7 de Dezembro não passa em mim, passa por mim e esventra-me até ficar sem gota de sangue.
Volta, por favor volta. Continua nos meus sonhos, permite-me ser egoista e não te deixar partir, diz-me que isso nao te magoa, diz-me que as amarras com que te prendo são de um amor platónico que te poem a levitar num estado de alerta silencioso.
Diz-me ao ouvido, suspira e deixa-me ouvir a tua voz, passou tanto tempo, como?
Como me mantenho viva sem ti não sei, nem sei até quando, ás vezes a dor é tanta que parece que saiu de mim e me transformo num fumo negro sem forma.
Tenho uma gata preta ao meu lado, ás vezes fica parada a olhar o infinito, pergunto-lhe: É o Avô?
Ela mia e volta para o seu mundo, para o teu mundo e deixa-me para tras.
Fico aqui como sempre, á tua espera, demoras?
domingo, novembro 29, 2009
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